13 de setembro de 2017

“A pior dor que alguém pode sentir é a da injustiça”

Sindicato divulga vídeo de Pedagoga ameaçada de demissão por lutar em defesa da educação, em depoimento na Assembleia Geral do dia 31 de julho

“A pior dor que alguém pode sentir é a da injustiça”, essas foram as palavras de Elizabete Patriota, integrante do grupo de servidores que estão sofrendo perseguição política no IFAL. Durante a Assembleia Geral Extraordinária do Sintietfal, no dia 31 de julho, Patriota relatou sua versão dos fatos e chamou atenção para as consequências desse PAD.
“Baseados numa mentira para justificar os interesses mais inconfessáveis, querem tirar o emprego de quatro pais e mães de família. Não é para outra coisa, é para que a gente sirva de exemplo e faça calar os demais. Isso é muito grave e não atinge só a nós, abre precedentes para futuras demissões injustas no instituto”, afirmou a servidora bastante emocionada.

Em sua fala, a pedagoga relatou os minutos de extrema violência que presenciou no Câmpus Satuba. “O ato já havia acabado dentro do Câmpus, segui para fora do prédio e encontrar outros professores para almoçarmos. Chegando no estacionamento observei que meu carro estava trancado, voltei para o Câmpus e infelizmente me deparei com meus colegas ensanguentados, sendo agredidos por alunos e pais de alunos. A minha reação imediata foi gritar por socorro, não entendia o motivo daquela barbárie”, explicou.

De acordo com Elizabete, é necessário que essa conduta da instituição não possa se consolidar. “Não é possível, que no IFAL, nos dias de hoje, apesar desse governo, a gente pague com nossos empregos. É necessário publicizar essa injustiça, que está sendo perpetrada, para que ela não se perpetue no futuro. Até para que a gente tenha condições de olhar uns para os outros e não se sentir cumplice dessa perversidade”, destacou.

Vídeo

O depoimento de Elizabete diante dos servidores possui aproximadamente 30 minutos e pode ser visualizado, na íntegra, abaixo:

13 de setembro de 2017

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